Programação
da XII Plenária Nacional do FNDC
28/10 - sexta-feira
15h - 18h – Credenciamento
19h30min
- 20h - Cerimônia de abertura
Participantes: Ministério das Comunicações, FNDC
e convidados
20h -
22h - Painel aberto 'As definições cruciais da Lei de Comunicação
Eletrônica de Massa e da Tecnologia Digital'
Expositor e debatedores: Secretário de Telecomunicações
do Ministério das Comunicações Roberto Pinto Martins,
Diretor de TV Digital da Fundação CPqD Ricardo Benetton
Martins, Presidente da Associação Brasileira de Televisão
Universitária Gabriel Priolli, e Coordenador do Laboratório
de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília
Murilo César Ramos
Mediação: Federação Nacional dos Jornalistas
29/10 - sábado
9h - 11h - Painel aberto 'Cenários da Democratização
da Comunicação no Brasil'
Expositor e debatedores: assessor especial da Casa Civil da Presidência
da República André Barbosa, Secretário do Congresso
Brasileiro de Cinema Geraldo Veloso, representante da Campanha Ética
na TV Augustino Veit
Mediação: Conselho Federal de Psicologia
11h
- 12h30min - Teses sobre Política de organização
e mobilização de entidades nacionais e comitês regionais
14h - 16h - Teses sobre formação de grupos de estudo
e trabalho (GETs) e respectiva definição de atuação
nos seguintes temas:
· Legislação e Regulação da Comunicação
Social
Ementa: As políticas públicas de comunicação
se estruturam a partir de um arcabouço jurídico e regulatório
adequado. Este GET teria a responsabilidade de formular proposições
de atualização da legislação e promover o
debate sobre o tema na área das comunicações.
· Tecnologia Digital e Mudança Social
Ementa: O acelerado processo de desenvolvimento das novas tecnologias
de informação e comunicação e as definições
e implementações cruciais que estão em curso no Brasil,
estruturando os sistemas de mídia nas próximas décadas,
exigem ao mesmo tempo a pesquisa permanente sobre o tema e políticas
públicas para dar acesso à população a esta
constante inovação. Este seria o foco deste GET.
· Concentração dos Meios e Conglomerados de Mídia
Ementa: A atuação dos grupos nacionais e internacionais
de mídia, bem como a composição dos sistemas e mercados
de comunicação de massa são o objeto deste GET. Suas
diretrizes seriam monitorar e dar visibilidade à estrutura das
redes nacionais de televisão e dos sistemas de mídia, a
influência do capital estrangeiro sobre elas e formular proposições
para a reestruturação destes sistemas e de seu processo
de constituição.
· Alfabetização para a Leitura Crítica da
Mídia
Ementa: Capacitar a sociedade e os cidadãos para o conhecimento
e a ação sobre a influência das comunicações
na produção de subjetividades seria a área de concentração
deste GET. Sua incumbência principal seria desenvolver projetos
de cursos e elaborar materiais didáticos para a formação
dos cidadãos em torno da leitura crítica dos meios e outras
técnicas de alfabetismo para mídia a fim de estimular a
autonomia intelectual dos indivíduos e capacitar para a disputa
da formulação e implementação de políticas
públicas, sistemas e meios.
· Radiodifusão Pública e Comunicação
Comunitária
Ementa: Estes dois segmentos da área das comunicações
são vitais para a ampliação do grau de pluralidade
da mídia e sua conseqüente democratização. Estudar
caminhos e propor alternativas para sua regulamentação e
para o estímulo à criação destes veículos
seriam as diretrizes deste GET.
16h -
18h - Teses sobre Plano de Lutas do FNDC
18h
- 19h - Teses sobre Política de finanças e estrutura administrativa
do FNDC
30/10
- domingo
9h - 11h30min - Painel aberto 'Radiodifusão Pública'
Expositor e debatedores: Diretor geral da Telesur Aram Aharonian, Presidente
da Radiobrás Eugênio Bucci, Vice-presidente da Associação
de Rádios Públicas do Brasil Orlando Guilhon, e representante
da Articulação pelo Direito à Comunicação
na Sociedade da Informação.
Mediação: Associação Brasileira de Radiodifusão
Comunitária
12h45min - 17h - Teses sobre atualização do Programa
do FNDC baseadas em seus quatro eixos
· Ementa 1: " A primeira estratégia é a construção
do controle público, como base de relações democráticas
que atribuam à sociedade condição de iniciativa diante
do Estado e do setor privado. Estas novas relações pretendem
revolucionar as bases do poder real, neste país, com a superação
da mistificação do Estado como encarnação
onisciente e onipotente da universalidade e detentor exclusivo do monopólio
da representação do Público. E também com
o compartilhamento, entre os setores organizados da sociedade e o setor
privado, das responsabilidades na construção e orientação
dos sistemas de comunicações. Neste contexto, o Estado deverá
ser afirmado e fortalecido no seu papel de regulador e qualificador das
práticas sociais, com uma ação substantivamente legitimada
pelas novas relações. Estas transformações
serão buscadas com o estabelecimento de relações
multilaterais, nas quais se destaca um sistema de mediações
institucionais que deverá permitir a interação da
sociedade com o Legislativo, com os órgãos administrativos
do Governo Federal, com as "entidades pensantes" do Estado,
com a representação do setor privado e com as massas de
consumidores de meios de comunicação. Também deverão
possibilitar a capacitação e a integração
dos setores organizados da sociedade entre si. A construção
do controle público deverá corresponder ao advento de práticas
democráticas na elaboração de políticas públicas
para a área das comunicações, gerando critérios
para a concessão, posse e uso dos veículos e, sobretudo,
a possibilidade de incidência democrática da sociedade sobre
o conteúdo dos veículos de comunicação."
· Ementa 2: "A segunda estratégia é a de reestruturação
do mercado, na área das comunicações, superando a
espontaneidade e orientando seu desenvolvimento e dotando-o de finalidades
humanizadoras. Para o alcance deste objetivo, é decisivo a existência
de um Governo Federal que adote medidas de estímulo à concorrência
e ao exercício da capacidade empreendedora, em larga escala no
país, tanto no seu sentido comercial como político, visando
a pluralidade."
· Ementa 3: "A terceira estratégia é a de capacitação
da sociedade e dos cidadãos, imprescindível para uma mobilização
crescente da sociedade, do setor privado e do Estado na realização
das tarefas gigantescas e complexas, mas perfeitamente exeqüíveis,
de revolucionar estruturalmente os sistemas de comunicações
do país. É uma mobilização que deve conferir
legitimidade e sentido social à atuação do setor
privado, e estabelecer uma ampla representação da pluralidade
nos sistemas de comunicações. São medidas que vão
da disseminação da capacidade de produção
de inteligência pelos setores organizados da sociedade, sobre a
área das comunicações, até o estímulo
à autonomia intelectual dos indivíduos."
· Ementa 4: "A quarta estratégia identifica como aspecto
crítico da Política de Comunicações, a necessidade
de ampliar ao máximo a incidência do Público sobre
estes meios que hoje exercem decisivas determinações sobre
a construção da cultura do país. O país necessita
de uma política de desenvolvimento da cultura para alcançar
autonomia estratégica e exercer sua soberania, num contexto internacional
particularmente adverso. É necessário deflagrar um processo
civilizatório, com o concurso dos meios de comunicação
de massa para que o país, democraticamente, possa arbitrar seu
destino e suas finalidades."
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